A soja livre de transgênicos vem conquistando safra após safra mercados internacionais, especialmente em países da Europa, da Ásia e também no Japão. O Brasil produz atualmente quase um milhão de hectares de soja não-transgênica e, para ter uma relação sólida com os consumidores mundiais, busca diálogos que resultem em contratos atrativos e prêmios remunerados aos produtores rurais.
Para dar mais visibilidade à produção de soja livre brasileira, o Instituto Soja Livre patrocina e participará, nos dias 9 e 10 de maio, do 1º International Non-GMO Summit, em Frankfurt, na Alemanha. O encontro reunirá produtores rurais e traders da América do Sul e da Europa para o compartilhamento de informações sobre cultivos não transgênicos, varejistas e marcas de alimentos também estarão presentes.
O Instituto Soja Livre fará parte do painel “Fortalecimento do fornecimento de produtos não transgênicos a longo prazo – perspectiva dos produtores e processadores”, com Marcus Thieme, diretor de Relação com Investidores da Caramuru Alimentos, associada ao Instituto.
O presidente do Instituto Soja Livre, César Borges, acredita que fóruns como este são importantes para construir um ambiente estável. “O diálogo entre toda a cadeia de soja livre é fundamental para negócios justos e a longo prazo, com produção sustentável e economicamente viável”, afirma.
A expectativa do executivo é de que esta reunião se torne uma oportunidade de intercâmbio entre os parceiros mundiais. A programação está dividida em quatro sessões: conhecendo o cenário, o produtor e o processador da soja convencional, o fórum de varejistas, painel de produtores de alimentos e, finalizando, o diálogo final com as conclusões e perspectivas. Acesse toda a programação aqui.
O 1º International Non-GMO Summit é coordenado por VLOG, ARGE Gentechnik-frei, Pro Terra Foundation, Donau Soja, European Non-GMO Industry Association (ENGA).
O Instituto. O Instituto Soja Livre, fundado em 2017 pela Aprosoja-MT e Embrapa, tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do mercado de soja convencional (soja livre), mantendo viva a liberdade de escolha do produtor rural na escolha da tecnologia, da cultivar e do sistema produtivo que irá trazer maior rentabilidade e segurança na safra.
Sua atividade é auxiliar os parceiros envolvidos, pertencentes aos diferentes setores deste nicho de mercado, com repasse de informações atualizadas e importantes para garantir maior competitividade dos negócios envolvendo soja convencional.
Fonte: portaldoagronegocio