O mercado da soja opera em queda nesta manhã de quinta-feira (13) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa devolvem parte das baixas da sessão anterior – quando subiram mais de 15 pontos – e registram perdas de 5,25 a 7,25 pontos nos vencimentos mais negociados. Assim, o novembro tinha US$ 13,90 e o maio, US$ 14,12 por bushel, por volta de 7h50.
Os traders ainda se atentam aos últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que foram altistas para os preços no cenário norte-americano – com corte na produção e na produtividade dos EUA – mas de olho no quadro global, com maior produção e estoques finais.
E passada a divulgação do novo reporte, voltam-se ainda mais as atenções ao plantio no Brasil – que já passa de 10% da área – e às condições de clima em que a nova safra irá se desenvolver. Paralelamente, acompanha ainda a colheita nos EUA que já chega a metade da área e que pode trazer algumas surpresas até sua conclusão.
Atenção ainda à logística americana, à demanda chinesa e ao macrocenário, com muitas tensões ainda deixando o mercado arisco e buscando – sempre que necessário – se distanciar das commodities para buscar ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo. Os temores de uma recessão são fortes, a OPEP reduziu suas projeções para o consumo de petróleo para este ano e o próximo, e os sinais preocupantes seguem aparecendo.
Nesta quinta, o dólar index recua 0,23% para 112,963 pontos, perto de 8h, enquanto o petróleo voltava a subir tanto para o WTI, quanto para o brent depois das baixas de ontem.
E ainda hoje o mercado espera pelos novos números das vendas semanais para exportação dos EUA que também serão reportados pelo USDA.