Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 11 e 12,75 pontos, com o maio de volta aos US$ 15,28 e o julho valendo US$ 14,98 por bushel.
Mesmo com um bom início de plantio nos EUA – 4% da área já foi semeada no país até o último domingo (16), segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) – os futuros da oleaginosa sobem acompanhando novas e fortes altas dos derivados.
Os preços do farelo de soja subiam mais de 1% e os do óleo, mais de 1,2% de olho na escassa oferta na Argentina, agravada pelas greves dos trabalhadores portuários e recebedores de grãos, com ações previstas até o final da semana. Ontem, paralelamente, dados da NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) apontaram para um esmagamento de soja maior do que o esperado e estoques de óleo de soja abaixo das expectativas do mercado.
Além disso, o mercado ainda observa as altas entre os futuros do milho e do trigo na CBOT, liderados pelo trigo, diante das preocupações com o acordo sobre o corredor de exportação de produtos agrícolas na região do Mar Negro sobre o qual a Rússia ainda não se decidiu se renovará ou não, mas já afirmando que o ambiente não é dos melhores para que a prorrogação aconteça.
Fonte: portaldoagronegocio