Por volta de 7h45 (horário de Brasília) desta quarta-feira (9), os futuros da oleaginosa subiam de 0,75 a 1,25 ponto entre os mais negociados, levando o janeiro a US$ 14,47 e o maio a US$ 14,59 por bushel.
Os tarders esperam pelo reporte que chega às 14h (horário de Brasília), de olho nos estoques americanos de soja e milho, na área colhida de ambas as culturas, nas exportações dos Estados Unidos e na demanda da China – tanto para a oleaginosa, quanto para o cereal. A nação asiática ainda sente os efeitos das medidas de contenção ao Covid, o que poderia fazer o USDA mexer nos números de suas compras.
“A China tem um início de temporada bem mais lento do que se imaginava, em outubro recebeu 4,14 milhões de toneladas de soja, menor volume para outubro desde 2014. Se você olha o quanto embarcou nos EUA, Brasil e Argentina em setembro e início de outubro, soja que vai chegar na China em novembro também não é muito. O que o USDA deve assumir é que haverá muita soja no Brasil para 2023, grão que precisa ser movimentado”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Além disso, o mercado ainda monitora o clima na América do Sul e o desenvolvimento da nova safra em meio a um terceiro ano de La Niña, bem como o macrocenário e suas interferências sobre o financeiro e a logística americana, que começa a melhorar com um volumes maiores de chuvas chegando ao Mississippi.
Fonte: portaldoagronegocio