Os futuros da oleaginosa devolvem parte das altas da sessão anterior e, por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 8,75 e 9,75 pontos, levando o janeiro a US$ 14,48 e o maio, referência para a safra do Brasil, a US$ 14,57 por bushel.
A soja acompanha as baixas dos mercados vizinhos, com as baixas lideradas pelo trigo, além de farelo e óleo também operando em campo negativo na CBOT na sessão de hoje. Enquanto isso, cedia também o dólar index, perdendo 0,41% para 105,870 pontos, renovando suas mínimas.
Segue o foco dos traders sobre a nova safra da América do Sul e as condições – até momento – favoráveis para os trabalhos de plantio, porém, atentos também a pontuais problemas que começam a aparecer em função das chuvas mais limitadas em alguns pontos do Brasil e na Argentina. Todavia, são esperadas novidades mais fortes para mexer de forma mais intensa com o andamento das cotações.
De outro lado, a atenção permanece sobre a China e sua demanda, o mercado financeiro e os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia. A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) convocou uma reunião de emergência depois um míssil russo ter atingido a Polônia nos últimos dias.
“Na tarde de ontem jornais falaram que eram realmente mísseis russos. Depois a inteligência americana disse que pela trajetória não poderia ser a Rússia, o mais provável seria mísseis da Ucrânia de defesa que erraram o alvo e caíram na Polônia. A reação do trigo na CBOT foi de forte alta ontem no final do pregão e hoje devolveu tudo. Os demais grãos foram na carona”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Fonte: portaldoagronegocio