Representantes da SIA, Serviço de Inteligência em Agronegócios, retornaram de uma gira técnica realizada no paraguai na última semana. Eles estiveram na região do Chaco para realizar um diagnóstico das potencialidades para o desenvolvimento de um plano de Integração Lavoura-Pecuária e Floresta para os produtores locais.
Segundo o diretor executivo da SIA, Bruno Quadros, a ação fez parte de um trabalho para a Rede ILPF, associação formada por empresas que buscam fomentar a prática da Integração Lavoura-Pecuária e Floresta no Brasil e que realizam a primeira missão internacional. “O Chaco é uma região bastante seca, no Centro do Paraguai e dividida em três partes, nós estivemos no Chaco Central, onde ficam as colônias Menonitas”, destacou.
As colônias Menonitas são formadas por imigrantes e seus descendentes, em geral da Europa, de origem cristã. Nestes grupos visitados a formação ocorreu com imigrantes canadenses, que formaram cooperativas nas regiões de atuação. A equipe da SIA esteve nas cooperativas de Fernheim, Neuland e Chortitzer. “É uma região muito organizada, extremamente seca mas que tem um potencial muito grande para a Integração Lavoura-Pecuária com alguns ajustes. A agricultura está crescendo aqui mesmo com as limitações e a pecuária que já é amplamente estabelecida. Vemos um potencial muito grande para a implantação de cultivares de pastagem, um manejo mais adequado nestas áreas e a introdução da fertilização que nos chamou a atenção que não é feita na região”, salientou Quadros.
O dirigente da SIA disse que a expectativa da equipe de projetos sustentáveis é fechar um diagnóstico para desenvolver um trabalho que poderá se tornar algo maior para o futuro para ajudar no desenvolvimento desta região que é bem diferente do que se vê no Brasil.
A diretora executiva da Rede ILPF, Isabel Ferreira, salientou que para a Rede ILPF, o início deste projeto no Chaco Paraguaio é de muita relevância para o desenvolvimento da região, uma fronteira agrícola, além de disseminar as boas práticas de agricultura sustentável. “Além de concretizar os esforços de internacionalização, abertura de mercados prioritários, levantamento de informações, aproximação com parceiros de importância estratégica para as nossas associadas”, enfatizou.
Fonte: portaldoagronegocio
