Autoridades do setor agrícola dos estados do Sul emitiram um alerta crítico para o risco de incidência da sarna-da-macieira, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Principais polos produtores da maçã brasileira, os estados do Sul, neste momento, combinam condições de temperatura e molhamento foliar que transferem suscetibilidade à cultura frente à sarna-da-macieira, segundo resume o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino Brasil.
“Após o início da brotação, agora, a maioria dos pomares está em florescimento, com tecidos novos e a presença de inóculos da sarna-da-macieira indicada nos coletores de esporos. O cenário é altamente favorável à disseminação do fungo Ventura inaequalis, causador da doença”, reforça Freitas. Com base em informações do Ciram – Centro de Informações de Recursos de Hidrometeorologia de Santa Catarina, acrescenta ele, o risco mais elevado de incidência da doença ocorre em 13 pontos da região serrana catarinense, além de nove áreas do Norte e Oeste do estado.
Nesse cenário, a sarna-da-macieira foi alvo de um estudo desenvolvido ao longo da safra 2021-22 pela consultoria Fito Desenvolvimento e Produção, de São Joaquim (SC), em conjunto com a Sipcam Nichino Brasil. A pesquisa avaliou o desempenho do fungicida protetor Dodex® 450 SC no controle do patógeno Venturia inadequalis.
“Os tratamentos ancorados no fungicida entregaram eficácia de controle de 99% no controle da sarna-da-macieira nas folhas, e acima de 95% nos frutos da maçã”, resume José de Freitas. “A boa cobertura dos alvos é fundamental ao controle eficaz da sarna-da-macieira. Dodex® 450 SC é seguro, seletivo e pode ser aplicado mesmo no período crítico de russeting (do florescimento ao início de desenvolvimento dos frutos)”, acrescenta Freitas.