Cerca de 7% superior à de idêntico período de 2022, a receita deste ano ultrapassou, também, o que foi registrado no segundo semestre do ano passado, quando ficou ligeiramente acima de US$1,915 bilhão.
Entre janeiro e junho do corrente exercício, 23 Unidades Federativas (UFs) exportaram carne de frango, duas a mais que no primeiro semestre de 2022: Acre e Rondônia. Mas a entrada das duas UFs não foi suficiente para impedir que a Região Norte, com seis estados exportadores (Tocantins foi o único ausente), fechasse o semestre com quedas de 84% no volume exportado e de 82% na receita cambial obtida.
O Nordeste também enfrentou queda de receita – de mais de 20%. Neste caso, foi decorrência de redução no preço médio do produto, pois o volume embarcado registrou ligeiro aumento (+1,72%).
Sob esse aspecto – queda no preço médio – as únicas exceções ocorreram no Centro-Oeste e no Sudeste. Assim, frente a um aumento de volume de pouco mais de 20%, a receita do Centro-Oeste apresentou incremento próximo de 23%. Já no Sudeste o volume aumentou 15% e a receita mais de 20%.
No Sul, responsável por cerca de 78% do volume e da receita cambial globais do setor, os preços permaneceram equilibrados em relação a 2022, pois o volume aumentou 7,72% e a receita apenas 0,15 ponto percentual a menos (7,57%). Mas isto ocorreu por conta da valorização do preço em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, pois ele recuou no Paraná.
Ainda assim, o Paraná se mantém como líder isolado das exportações brasileiras de carne de frango. No semestre, respondeu por 42,5% do volume total exportado e gerou perto de 40% das divisas que o produto obteve no período e que, ao superarem a marca dos US$5 bilhões, também corresponderam a novo recorde semestral.
Fonte: portaldoagronegocio