A Raízen, por meio de sua controlada Raízen Energia, formalizou um acordo com a alta mogiana para a venda de até 900 mil toneladas de cana-de-açúcar, no valor aproximado de R$ 381 milhões. A transação resultará em um ganho líquido contábil estimado em R$ 300 milhões, que será reconhecido no ano safra 2024/25.
A operação, que ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), faz parte da estratégia da Raízen de reciclar seu portfólio de ativos e reduzir seu endividamento bruto, conforme informado pela companhia em comunicado ao mercado nesta terça-feira. A empresa também destacou que a venda contribuirá para o aprimoramento da eficiência logística e agroindustrial no cluster de Ribeirão Preto, em são paulo.
Investimentos em etanol de segunda geração
Simultaneamente à transação, a Raízen anunciou o início dos testes e comissionamento de duas novas plantas de etanol de segunda geração, localizadas nos Parques de Bioenergia Univalem (Planta 3) e Barra (Planta 4), situados nas cidades de Valparaíso e Barra Bonita, respectivamente, no Estado de São Paulo.
A companhia informou que a produção efetiva e os embarques aos clientes contratados devem ocorrer ainda nesta safra 2024/25, após a conclusão da fase de testes e obtenção das licenças e autorizações necessárias. Cada planta demandou um investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão e terá capacidade anual de produção de 82 milhões de litros de etanol. Com isso, a Raízen consolidará sua posição como a maior produtora mundial e a única empresa apta a operar quatro plantas de etanol de segunda geração em larga escala.
fonte: portaldoagronegocio