Os contratos futuros de açúcar encerraram o dia de ontem (23) em baixa nas bolsas internacionais, em meio a uma análise contínua da oferta e demanda global. No Brasil, apesar das condições climáticas favoráveis à colheita, a produtividade da cana-de-açúcar deve cair devido às recentes ondas de calor.
Simultaneamente, uma pesquisa preliminar da Reuters, consultando seis analistas, indicou uma redução média de 2,5 milhões de barris nos estoques de petróleo dos Estados Unidos para a semana que terminou em 19 de julho. Além disso, espera-se uma diminuição de cerca de 500.000 barris nos estoques de gasolina. O preço do petróleo WTI registrou uma queda de 2,33%, fechando a US$ 76,58 por barril.
Bolsas internacionais
No mercado de açúcar bruto, a ICE Futures em Nova York registrou queda. O contrato de outubro/24 foi negociado a 18,16 centavos de dólar por libra-peso, uma redução de 14 pontos. Da mesma forma, o contrato de março/25 recuou 14 pontos, sendo negociado a 18,51 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Futures Europe em Londres, o açúcar branco também apresentou desvalorização. O contrato de outubro/24 foi negociado a US$ 525,70 por tonelada, uma diminuição de US$ 7,40. O contrato de dezembro/24 fechou a US$ 513,00 por tonelada, com uma queda de US$ 7,20.
Mercado interno
O Indicador Cepea/Esalq registrou uma leve alta no preço do açúcar cristal branco. Na terça-feira (23), as usinas negociaram a saca de 50 quilos por R$ 133,04, um aumento de 0,42% em comparação aos dias anteriores.
No mercado de etanol hidratado, o Indicador Diário de Paulínia mostrou uma continuidade na tendência de queda. Na terça-feira (23), as usinas negociaram o biocombustível a R$ 2.663,50 por metro cúbico, uma diminuição de 0,99%.
Fonte: portaldoagronegocio