Diretor-técnico da Nutroeste, o engenheiro agrônomo Luiz Antônio Monteiro explica que o milho exige valores de pH de 6, cálcio de 2,2 e magnésio de 0,8, mas ressalta que as melhorias de produção e rendimento acontecem à medida que o investimento é feito. Isso não é diferente com a Integração Lavoura-Pecuária. “Quando você planta soja e, em seguida, milho, nos meses de fevereiro e março, e coloca capim junto você faz três safras no mesmo lugar. soja, milho e boi”, completa.
O cuidado com o solo é pré-requisito para qualquer produção. “O produtor e pecuarista muitas vezes reclama que o rendimento está baixo, mas por outro lado ele faz pouquíssimos investimentos para melhorar a produtividade. O calcário é essencial e o gesso ajuda o calcário a agir em uma profundidade um pouco maior, por exemplo. Em um ano dobramos ou triplicamos quantidade de animais por área, melhoramos a qualidade e quantidade de pasto disponível na seca. São melhorias que ocorrem à medida que se vai investindo”.
Sorgo também é possibilidade
Ainda dá para plantar sorgo? A resposta é sim! Monteiro afirma que em Jataí, por exemplo, produtores estão em pleno plantio de sorgo com capim – que tem menor risco de veranico. Dessa forma, após a colheita, em julho haverá comida disponível para o gado até o plantio da soja, em outubro. “O sorgo com capim também é excelente. Além da silagem do sorgo, fica também uma área formada de capim que vai suportar de 2 a 3 animais por hectare”, afirma Monteiro.
Integração
A integração que pode ser lavoura-pecuária-floresta (ILPF) utiliza diferentes tipos de sistemas produtivos em uma mesma área: agricultura, pecuária e floresta. O cultivo em consórcio, seja sucessivo ou em rotação, permite benefícios para todas as atividades.
O objetivo principal é elevar a produtividade e otimizar o uso da terra diversificando a produção. A integração é melhor para o meio ambiente. Além de baixar a emissão de gases causadores de efeito estufa.
Fonte: portaldoagronegocio