A experiência do Rio Grande do Sul com o modelo desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte (NSCU) por meio de um convênio com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS e a Secretaria da Agricultura do estado, fez parte de um workshop promovido essa semana na ocorreu na sede do Centro Panamericano da Febre Aftosa (Panaftosa), no Rio de Janeiro.
O coordenador do projeto, professor Gustavo Machado e sua equipe ministraram um treinamento sobre o uso da simulação de dispersão do vírus da febre aftosa em caso de emergência sanitária a representantes do Serviço Veterinário Oficial de seis países (Brasil, Equador, Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia) e três estados brasileiros (MT, MS e RO). Conforme Machado, os técnicos puderam ver e experimentar o sistema que contribui para aprimorar as ações de prevenção e agilizar a atuação em contenção em eventuais focos.
Nova versão da ferramenta
Deve ficar pronta em agosto a primeira versão acessível do aplicativo MHASpread, que simula a dispersão do vírus da febre aftosa em uma emergência sanitária. O modelo matemático já vem sendo utilizado nas ações da Seapi, mas com o aplicativo ficará mais acessível aos técnicos que atuam em vigilância. “Atualmente, para operar o MHSpread, é preciso ter conhecimentos em programação”, explica Gustavo Machado. A finalização da versão acessível do aplicativo está sendo desenvolvida em parceria da NCSU com a Universidade Federal de Santa Maria, através de outro convênio com o Fundesa.
Fonte: portaldoagronegocio