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Agronegócio

Programas oficiais de manejo seguro de agrotóxicos no Brasil e no mundo: referências para a segurança alimentar e ambiental.

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No estande do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), integrado ao espaço da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, a Agrishow expõe quatro programas, com origem no Brasil, para estimular aplicações corretas e seguras de agroquímicos, em pequenas, médias e grandes lavouras. Financiadas com recursos privados, as iniciativas chegaram a outros países e ão coordenadas pelo pesquisador Hamilton Ramos, do CEA/IAC, sediado em Jundiaí (SP). Saiba mais.

Unidade de Referência em Produtos Químicos e Biológicos, 7 anos – Visa a promover a multiplicação de conhecimento no campo, com ênfase na segurança do trabalho rural e na proteção dos profissionais aplicadores de agroquímicos ou agrotóxicos. Lança na Agrishow uma iniciativa inédita para robustecer a qualificação de trabalhadores rurais. Desenvolveu o primeiro módulo EAD do País com objetivo de capacitar instrutores aptos a habilitar aplicadores de agrotóxicos e afins, em linha com o que prevê o Decreto nº 10.833/2021 (Programa Aplicador Legal), do Governo Federal.

Aplique Bem, 16 anos – Com mais de 80 mil agricultores beneficiados apenas no Brasil, além de mais 7 países, acima de 1 000 municípios cobertos (1 milhão de km percorridos), quase 4 mil treinamentos e investimento de R$ 2 milhões anuais, tem por objetivo qualificar pequenos e médios produtores ao seguro de agroquímicos. São pilares centrais a proteção de cultivos, do e do trabalhador rural. Sem nenhum custo para o agricultor, movimenta uma equipe de agrônomos e uma frota de laboratórios móveis. As ações ocorrem diretamente nas propriedades rurais.

Adjuvantes da Pulverização, 17 anos – Visa a desenvolver métodos para atestar a qualidade e certificar a funcionalidade de produtos adjuvantes. Estes produtos são acrescidos à calda de agroquímicos no momento da aplicação. Adjuvantes têm propriedades espalhante, umectante, penetrante e outras. do gênero produzidos no país não são regulados, ou seja, não necessitam de registro oficial, como ocorre com os agrotóxicos. O programa detém um selo oficial para identificar empresas parceiras, concedido somente após testes e estudos de avaliação realizados no laboratório do CEA-IAC.

IAC-Quepia, 27 anos – O Programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na Agricultura, conhecido como IAC-Quepia, impulsiona dentro e fora do Brasil o avanço tecnológico gradual de vestimentas protetivas agrícolas, além de auxiliar a indústria do setor a buscar certificações para esses produtos (baseadas em normas da ISO). Interligado a um Consórcio Internacional formado por oito países, incluindo Estados Unidos, França, Alemanha e Eslovênia, o programa fornece o “Selo Quepia”. O selo é conferido somente a fabricantes de EPI que atendam parâmetros de segurança, resistência e qualidade de tecidos, e após a realização de avaliações feitas em um dos mais avançados laboratórios da América Latina.

Fonte: portaldoagronegocio

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