A programação de embarques de açúcar nos portos brasileiros sofreu uma queda significativa na semana encerrada em 19 de novembro, com 52 navios aguardando para carregar o produto, contra 62 na semana anterior, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil. O total de açúcar agendado para embarque também caiu, somando 1,901 milhão de toneladas, uma redução em relação às 2,279 milhões de toneladas da semana anterior.
O Porto de Santos, em São Paulo, deverá concentrar a maior parte da carga, com 1,386 milhão de toneladas previstas para embarque. Outros portos que também se destacam no carregamento de açúcar são: Paranaguá, no Paraná (301.497 toneladas), São Sebastião, em São Paulo (74.600 toneladas), Suape, em Pernambuco (9.500 toneladas), Maceió, em Alagoas (63.000 toneladas), Recife, em Pernambuco (34.058 toneladas), Itajaí, em Santa Catarina (15.000 toneladas) e Santana, no Amapá (1.500 toneladas).
A carga exportada será composta principalmente por açúcar VHP (1,795 milhão de toneladas), além de TBC (16.500 toneladas), Cristal B150 (13.542 toneladas), VHP em sacas (equivalente a 33 mil toneladas) e Refinado A-45 (43.059 toneladas). O levantamento da Williams Brasil inclui não apenas os navios já ancorados, mas também os que aguardam atracação e aqueles previstos para chegar até o dia 15 de dezembro.
Em relação à exportação de açúcar, a receita diária média alcançou US$ 88,024 milhões em novembro, com dez dias úteis, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume médio diário exportado foi de 183,341 mil toneladas. Em outubro, o Brasil exportou 1,833 milhão de toneladas de açúcar, gerando uma receita de US$ 880,241 milhões, com um preço médio de US$ 480,10 por tonelada.
Em comparação com a média diária de novembro de 2023, que foi de US$ 97,018 milhões, houve uma queda de 9,3% no valor obtido pelas exportações de açúcar em novembro de 2024. No entanto, o volume diário de exportação aumentou 0,6%, em relação às 182,216 mil toneladas de açúcar embarcadas por dia no mesmo período do ano passado. Já o preço médio por tonelada registrou uma queda de 9,8%, passando de US$ 532,40 para US$ 480,10.
Fonte: portaldoagronegocio
