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Agronegócio

Produtores de Goiás buscam mecanizar colheita para aumentar produtividade da cana-de-açúcar

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A produção de em deve chegar a 71,1 milhões de toneladas na safra 2022/23. É o que apontam os dados publicados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O resultado, uma vez confirmado, coloca o estado na segunda posição do ranking nacional de maiores produtores de cana-de-açúcar.

Todo esse volume de produção só é possível graças ao processo de tecnologia e mecanização, principalmente na colheita. Segundo a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades rurais no País já adotaram algum tipo de inovação tecnológica. Outro levantamento, feito em 2020 em parceria entre a Embrapa, o Sebrae e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelou que 84% dos agricultores no País já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio.

Esquecendo a figura emblemática de mãos calejadas e facão em punho que passa o dia cortando cana-de-açúcar em canaviais, o coordenador comercial de negócios da Pivot, Hosano Nascimento, disse que essa revolução da tecnologia no campo proporcionou uma maior capacidade de trabalho com um menor custo operacional. “O trabalho de corte dessa lavoura há alguns anos era muito difícil, sem falar no fogo que era colocado no canavial que acabava com a natureza. Hoje, com os equipamentos, além de otimizar tempo, conseguimos economizar de 70 a 80 homens no canavial”, explica.

Outro importante ganho, segundo Hosano, é que as máquinas modernas proporcionam um aproveitamento melhor das janelas de safra, sejam no plantio ou na colheita, aprimorando a produtividade e a alta precisão para o agronegócio. Para ele, cada máquina colhedeira que possui as novas tecnologias traz respostas rápidas dentro de campo. “Cada máquina consegue em média colher 800 mil toneladas por dia, com uma economia de 10 a 15% no combustível. Além disso, conseguimos ter uma eficiência no corte da base da cana-de-açúcar em 30 a 40% a mais do que as demais máquinas”, disse o coordenador, que lembra que atualmente, a safra é usada para produzir açúcar e etanol.

Tecnologia no campo

De acordo com o produtor de cana-de-açúcar, Alair Vaz, de Cristalina, em Goiás, as tecnologias usadas na colhedora têm ajudado bastante dentro do campo. “Desde que passamos a usar máquinas de última geração, os têm sido bastante positivos, tanto na produtividade, que aumentamos em 25%, quanto na qualidade do ”, explica o produtor que também citou a economia no combustível.

“Com as novas inovações ainda conseguimos reduzir entre 7 a 8 litros de diesel por toneladas em comparação às outras máquinas que não possuem essas tecnologias de última geração. Se você colocar em uma safra que dura entre 7 a 8 meses, com 12 máquinas trabalhando 24 horas por dia, você vai perceber a diferença que faz no bolso do produtor”, explicou o agricultor, que é cliente da Pivot. A empresa goiana, que possui lojas também em Minas Gerais, Bahia e Tocantins, criou um setor voltado para de implementos agrícolas, para otimizar a atividade, em parceria com a Case IH.

Alair Vaz acrescenta, ainda, que o piloto automático orientado por de um maquinário adquirido na Pivot tem facilitado o sistema operacional da colheita. “Esse sistema usado na colhedora tem ajudado demais, porque evita que a máquina trafegue sobre as linhas da soqueira do canavial, ou seja, não joga cana fora. Além disso, ainda conseguimos oferecer mais conforto ao operador, aumentando a produtividade dele e da colheita, o que permite explorar todos os recursos da colhedora”, comemorou o agricultor.

Fonte: portaldoagronegocio

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