Pelas projeções mais recentes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em 2024 o valor bruto da produção animal (aqui considerada, além das carnes bovina, de frango e suína, também a produção de leite e de ovos) deve ficar aquém dos R$400 bilhões e retroceder 3,2% em relação a 2023. O estimado, por ora, é um valor pouco superior a R$391 bilhões.
Os cinco segmentos tendem a um aumento de produção, em índices que variam desde pouco mais de meio por cento (carne de frango) até 2,5% (carne suína). Mas quatro deles sinalizam queda no preço médio. A carne bovina, de 7%; a suína, de quase 2%; os ovos, de pouco mais de 4%; e o leite, de 8,5%. Ou seja: a única exceção fica com a carne de frango, com aumento previsto de 4,3% no preço médio.
Como resultado, a carne de frango é, praticamente, o único produto com tendência de registrar aumento também no valor bruto da produção – neste caso, de 5,2%. É verdade que a carne suína tende, igualmente, a um resultado positivo, mas o índice de aumento apontado (+0,6%) está mais para a estabilidade.
O único detalhe no caso da carne de frango é que – conforme a própria CNA – obteve em 2023 um VBP quase 7,5% inferior ao de 2022. Quer dizer: mesmo registrando aumento de 5,2% neste ano, continuará com valor inferior ao de dois anos atrás.
Assim, o único incremento efetivo de 2024 pode ficar restrito à carne suína que, a despeito da variação mínima neste ano (+0,6%) viu em 2023 seu VBP apresentar aumento anual próximo de 14%.
Fonte: portaldoagronegocio