A demanda lenta na China e previsões de chuvas, mesmo que tardias, no Reino Unido e na França, foram apontadas por analistas como fatores que pressionaram o mercado de açúcar futuro nas bolsas internacionais nesta quinta-feira (18). Tanto Nova York (açúcar bruto), quanto Londres (açúcar branco), fecharam ontem no vermelho.
Na ICE Futures, de ny, a commodity foi negociada, no vencimento outubro/22, a 17,77 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 47 pontos no comparativo com os preços praticados no dia anterior. Já a tela março/23 desvalorizou 44 pontos, negociada, também, a 17,77 cts/lb. Os demais contratos oscilaram, para baixo, entre 14 e 40 pontos.
Segundo a Reuters, a China importou 280 mil toneladas de açúcar em julho, uma queda de 35,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números foram divulgados pela Administração geral das Alfândegas nesta quinta-feira.
Londres
O açúcar branco negociado na ICE Futures Europe, de Londres, também fechou a quinta-feira desvalorizado em todos os lotes. O vencimento outubro/22 foi contratado a US$ 538,90 a tonelada, recuo de 13,10 dólares no comparativo com os preços de quarta. Já a tela dezembro/22 recuou 13 dólares, negociada a US$ 512,50 a tonelada. Os demais contratos fecharam no vermelho entre 11,10 e 12,70 dólares a tonelada.
Mercado doméstico
No mercado interno a quinta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, revertendo o quadro de dois dias seguidos de alta. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 128,24 contra R$ 129,99 da véspera, desvalorização de 1,35% no comparativo.
Etanol hidratado
O Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado recuou mais 2,07% nesta quinta-feira, acumulando desvalorização de 12,22% somente no mês de agosto. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.648,00 o m³, contra R$ 2.704,00 o m³ praticado na quarta-feira.
