A busca por melhores índices de fertilidade e produtividade é uma constante na pecuária leiteira. Nesse cenário, doenças como a metrite representam um desafio significativo, impactando não apenas a saúde dos animais, mas também a rentabilidade das fazendas. A metrite, comum no pós-parto, está associada a perdas gestacionais, redução da fertilidade do rebanho, aumento do descarte de animais e queda na produção de leite.
De acordo com estudos, cerca de 20% das vacas em lactação são afetadas pela metrite, com uma incidência variando de 8% a 40% entre as fazendas. Esse quadro resulta em prejuízos consideráveis no desempenho reprodutivo, produção de leite e sobrevivência dos animais. A perda econômica média por caso de metrite é estimada em torno de USD 358 por animal, o equivalente a R$ 2 mil atualmente.
A metrite, caracterizada pela inflamação do útero até o 21º dia pós-parto, pode ser diagnosticada por meio de sinais como descarga uterina fétida, febre e apatia. Patologias como dificuldade de parto e retenção de placenta estão entre os principais fatores predisponentes. O diagnóstico clínico pode ser complementado por testes simples e eficazes, como a palpação retal.
Prevenção e Tratamento
Para prevenir a metrite, são necessárias diversas ações, incluindo cuidados com o bem-estar animal, redução do estresse pré-parto e manejo nutricional adequado, especialmente durante o período de transição. O tratamento consiste no controle da infecção bacteriana sistêmica, sendo comum o uso de antibióticos, como aqueles à base de ceftiofur, que apresentam amplo espectro de ação.
Para reduzir as perdas e tratar com eficiência, muitas fazendas adotam o Excede como terapia de eleição. Esse produto, à base de ceftiofur, é aplicado em uma ou duas doses, proporcionando alta eficácia de tratamento e não deixando resíduos no leite, o que elimina a necessidade de descarte após a aplicação.
É importante que os produtores estejam atentos aos sinais de metrite e implementem medidas preventivas adequadas, garantindo a saúde e o bem-estar de seus animais, além de preservar a produtividade e rentabilidade da atividade leiteira.
Fonte: portaldoagronegocio
