Tomando como ponto de partida dezembro de 2022, o IPCA chegou a maio de 2023 acumulando variação de exatos 7%. Pois em nenhum momento dos 17 meses então decorridos, o frango se aproximou do IPCA. Isto, na granja, no atacado e, também, no varejo.
Nesse quase ano e meio, quem registrou o desempenho menos ruim foi o frango vivo. Em julho de 2023, por exemplo, seu preço foi 15% inferior ao de dezembro/22. Porém, o retrocesso no preço do frango abatido foi mais de 10 pontos percentuais inferior, pois chegou a 26,2% – um índice que o varejo acompanhou com pequena diferença (23,1% de queda).
Na sequência, porém, os preços do abatido (atacado e varejo) voltaram a obter valorização maior que a da ave viva. Nos dois últimos meses os três praticamente se reencontraram. Mas, na média, permanecem quase 15 pontos percentuais aquém da inflação acumulada desde dezembro/22.
Assim, o preço registrado pelo frango abatido em maio passado continuou abaixo do alcançado na data-base, apresentando queda de 7% – quase o mesmo índice observado no varejo, onde a queda ficou em 6,6%.
Já o frango vivo, que em todo esse período registrou evolução superior à do abatido, chegou a maio registrando o pior resultado, mas com diferença ínfima – 1,8 ponto percentual a menos – em relação ao frango abatido.
Fonte: portaldoagronegocio