Foto:
canva
O Brasil pode atingir uma marca histórica nas entregas de fertilizantes NPK em 2024, com projeções que apontam para um total de 46 milhões de toneladas, segundo o analista de inteligência de mercado Jeferson Souza. Esse crescimento é impulsionado pela crescente demanda dos últimos anos, acompanhando a ampliação das áreas cultivadas e o aumento no uso de insumos agrícolas.
Em 2015, o país entregava cerca de 30,2 milhões de toneladas de fertilizantes, número que saltou para 45,9 milhões em 2021, um aumento de 52% em seis anos. Esse crescimento acentuado está associado à alta rentabilidade das commodities agrícolas, validando a premissa de que “nenhuma atividade prospera sem retorno financeiro.”
Apesar do otimismo, Souza prevê que o ritmo de expansão deverá ser mais cauteloso nos próximos anos. Com o cenário de incertezas, os produtores tendem a adotar uma postura conservadora em relação ao aumento de área cultivada e à aplicação de insumos.
Um dado significativo é o consumo de fertilizantes em Mato Grosso, que no último ano ultrapassou a marca de 10 milhões de toneladas, tornando o estado o maior consumidor do país. Em comparação, o Rio Grande do Sul, segundo maior consumidor, utilizou apenas metade desse volume.
“Para os próximos anos, sou otimista quanto ao crescimento do setor de fertilizantes no Brasil. Talvez não tenhamos um avanço tão acelerado como antes, mas acredito que o setor continuará em uma trajetória próspera,” conclui o analista.
Fonte: portaldoagronegocio