O mercado do açúcar segue pressionado pelo potencial de um superávit global substancial na temporada 2022/23, em parte devido ao aumento esperado da produção brasileira, bem como à boa produção na Índia e na Tailândia. Em decorrência disso, os contratos futuros do açúcar fecharam com queda expressiva nas bolsas internacionais.
Nova York
Em Nova York, a ICE Futures registrou a o menor nível para o açúcar bruto em mais de duas semanas. O lote março/23 foi contratado a 18,13 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 25 pontos. Já o lote maio/23 caiu 28 pontos, negociado a 17,28 cts/lb. Os demais lotes também caíram entre 8 a 30 pontos.
Londres
Na ICE Futures Europe, o açúcar branco fechou em queda em quase todas os lotes. O lote de dezembro/22 caiu 6,80 dólares, com negociação de US$ 526,20 a tonelada. Para o lote de março/23, a variação negativa foi menor, a 5,40 dólares, sendo US$ 495,00 a tonelada. Apenas o lote maio/24 registrou uma leve alta sendo negociado a US$ 463,00 a tonelada.
Mercado doméstico
De acordo com o Indicador do Cepea/Esalq da USP, as cotações do açúcar cristal caíram 0,49%. Só nesse mês, o indicador acumula 2,75%. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas por R$ 127,83.
Etanol hidratado
O etanol hidratado sofreu mais uma desvalorização seguida, com a queda de 0,27%. Segundo dados do Indicador Diário de Paulínia, o biocombustível foi negociado pelas usinas a $ 2.777,50 o m³. Em outubro, o indicador do etanol hidratado já acumula 5,35%.