Os portos do Paraná registraram um aumento significativo nas exportações nos primeiros cinco meses de 2024, atingindo a marca de 16.861.765 toneladas, o que representa um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque para a soja, que liderou as movimentações com um total de 6.381.268 toneladas, um crescimento de 11% em comparação ao ano passado. Os dados do governo federal indicam que os portos paranaenses foram responsáveis por metade do crescimento nacional nas exportações de soja, contribuindo com 638.232 toneladas do total de 1.183.261 toneladas adicionais no país.
Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná, destacou a eficiência das operações portuárias: “Mais da metade da movimentação nacional passou pelo porto paranaense. É um volume bastante expressivo que demonstra a qualidade do nosso serviço.”
Expansão do Açúcar e Crescimento dos Contêineres
Além da soja, o açúcar também teve um desempenho notável nas exportações. O açúcar a granel aumentou de 1.086.008 toneladas para 2.212.473 toneladas, representando um crescimento de 104%, enquanto a versão em sacas cresceu de 143.913 toneladas para 293.510 toneladas, um aumento igualmente expressivo de 104%.
Gabriel Vieira, diretor de Operações, explicou o aumento significativo na exportação de açúcar, atribuindo-o à alta demanda da Índia devido à quebra de safra interna. “Temos uma vasta hinterlândia disponível na região do Porto de Paranaguá, além de infraestrutura eficiente para atender essa carga.”
Os contêineres também apresentaram crescimento, passando de 232.566 TEUs em 2023 para 325.382 TEUs em 2024, com destaque para as cargas de carne congelada.
Panorama Geral
No geral, a movimentação total de cargas, tanto de importação quanto de exportação, cresceu 8% em relação ao ano anterior, alcançando 27.197.565 toneladas. Na importação, o crescimento foi de 14%, com 10.335.801 toneladas movimentadas em 2024, comparado a 9.074.119 toneladas em 2023. A performance dos portos do Paraná reflete não apenas o aumento na demanda global, mas também a eficiência e capacidade de adaptação do setor portuário brasileiro às necessidades do mercado internacional.
Fonte: portaldoagronegocio