No RS, a área projetada de feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada é de 1.701 kg/ha, e a produção é de 51.985 toneladas. A cultura está em estabelecimento. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a implantação se aproxima do final, atingindo 88% da área projetada. O desenvolvimento das plantas continua lento, mas o aspecto sanitário dos trifólios é muito bom, sem sintomas de doenças. As novas folhas emitidas não apresentam sintomas de encarquilhamento, que caracterizaria danos por baixas temperaturas.
De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, na região de Pelotas, os produtores aumentaram o preparo de áreas e a escala de semeadura, pois o mês de outubro é considerado preferencial para a implantação da cultura na região. O plantio atingiu 33% da área estimada. As lavouras estão em emergência e desenvolvimento vegetativo. Já, na de Porto Alegre, algumas lavouras apresentaram problemas na germinação, provavelmente condicionados pelas baixas temperaturas, que chegaram a formar geadas em algumas regiões. Durante a semana, foram implantadas seis Unidades de Referência Técnica (URT) para cultivares Fepagro Triunfo (Preto tipo II – indeterminado ereto), Fepagro Garapiá (Carioca tipo II – indeterminado ereto) e RS Centenário (Rajado Tipo II/III – indeterminado ereto) em Camaquã, Sertão de Santana e Caraá, para avaliação como alternativa de produção.
Na de Soledade, a área semeada alcançou 80%, com 5% já em florescimento. O teor de umidade dos solos permaneceu adequado por conta da recorrência de chuvas, porém as temperaturas baixas e a nebulosidade dificultaram o desenvolvimento inicial das plantas e favoreceram o surgimento de doenças. Apesar desse cenário, as lavouras têm boa sanidade, e, nas primeiras lavouras estabelecidas, foram realizados os tratos culturais de controle de invasoras e as adubações nitrogenadas em cobertura.
Fonte: portaldoagronegocio