O Plano Safra, criado em 2003 pelo Governo Federal, tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da agropecuária no Brasil, garantindo segurança alimentar, fomentando a inovação tecnológica e gerando emprego e renda no campo. Os recursos do programa são anunciados anualmente e utilizados durante o ano agrícola, que vai de julho a junho do ano seguinte.
Na próxima semana, o lançamento do Plano Safra 2024/25 está previsto, com alguns líderes do governo sugerindo a quarta-feira, 26, como data provável. A expectativa é de que o montante liberado atinja um valor recorde, superando os mais de R$ 364 bilhões disponibilizados na temporada 2023/24. De acordo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o total ultrapassará os R$ 500 bilhões. Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e governos estaduais, como o do Paraná, defendem um plano de aproximadamente R$ 570 bilhões.
Os recursos são destinados a pequenos, médios e grandes produtores rurais, que podem acessar diversas linhas de crédito conforme a atividade exercida, o tamanho da propriedade e a renda anual. “São ofertadas várias linhas de crédito para custeio, comercialização e investimento”, explica Romário Alves, CEO e fundador da Sonhagro.
Para acessar esses recursos, os produtores precisam procurar instituições bancárias que ofereçam crédito rural, como a própria Sonhagro. A instituição realizará uma análise do perfil do produtor e indicará a melhor linha de crédito. Romário destaca a importância da documentação. “Manter a documentação em ordem e procurar instituições credenciadas é a melhor forma de obter melhores oportunidades”.
Um dos principais programas dentro do Plano Safra é o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que possui critérios específicos para a concessão de recursos. A propriedade não pode ultrapassar quatro módulos fiscais de área e a renda obtida nos últimos 12 meses deve ser de até R$ 500 mil.
A questão do seguro rural também é uma prioridade no novo ano agrícola, especialmente devido aos bilhões de reais em prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, que afetaram a produção de arroz e soja. “O seguro rural é uma medida que deve ser prioridade”, afirma Romário.
Outro aspecto fundamental é o uso consciente dos recursos. Francisco Carvalho, gerente comercial da Hydroplan-EB, destaca a importância de investir em opções sustentáveis. “Optar por produtos que não comprometem a saúde do solo nem o meio ambiente traz uma série de vantagens aos produtores, ajudando na preservação da fertilidade do solo e melhoria da qualidade das colheitas ao longo do tempo. Escolhas inteligentes ajudam a minimizar o impacto negativo sobre os ecossistemas locais e os recursos naturais, promovendo uma agricultura mais responsável e alinhada com os princípios da conservação ambiental”, explica. A empresa, que atua há 25 anos no mercado agro brasileiro, oferece produtos como fertilizantes, adjuvantes e itens à base de óleos essenciais, que contribuem para a preservação da fertilidade do solo e a melhoria da qualidade das colheitas.
Com recursos recordes e um foco crescente na sustentabilidade, o Plano Safra 2024/25 promete ser um marco importante para o desenvolvimento da agropecuária no Brasil.
Fonte: portaldoagronegocio