A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou recentemente os novos preços mínimos para a safra 2025 dos produtos extrativos contemplados pela Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio). A medida, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e formalizada na Portaria Mapa nº 750, foi publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Destques de Alta e Manutenção de Preços
Entre os reajustes, o pequi foi o produto que mais se valorizou, com um aumento de 30,19%, passando de R$ 0,53 para R$ 0,69 por quilo. O umbu também registrou um significativo acréscimo de 23,85%, elevando seu preço de R$ 1,09 para R$ 1,35 por quilo. Outros produtos que tiveram altas consideráveis incluem a amêndoa de andiroba (20,68%), com preço ajustado de R$ 2,37 para R$ 2,86 por quilo, e o cacau extrativo, que subiu 18,56%, passando de R$ 9,75 para R$ 11,56 por quilo. A piaçava e a mangaba também apresentaram elevações de 14,77% e 7,61%, respectivamente, em algumas regiões.
Porém, produtos como babaçu e açaí mantiveram os preços inalterados, e o pinhão sofreu uma redução de 22,43% em algumas áreas de Minas Gerais e São Paulo. Itens como baru, borracha natural, castanha-do-brasil, juçara, macaúba, murumuru e pirarucu não registraram alterações nos valores.
Objetivos e Impactos da PGPMBio
A PGPMBio visa garantir uma remuneração justa aos extrativistas, ao mesmo tempo em que promove a conservação ambiental. Além disso, a política apoia a comercialização dos produtos e fortalece as comunidades locais por meio da Subvenção Direta ao Produtor Extrativista (SDPE), que oferece um bônus aos produtores que comprovarem vendas abaixo do preço mínimo estabelecido.
A medida reforça o compromisso do Governo Federal com a sustentabilidade e contribui para a promoção de uma economia verde, incentivando a inclusão social e a proteção ambiental nas atividades extrativistas.
Fonte: portaldoagronegocio