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Agronegócio

Pesquisa desenvolve filé de pirarucu em conserva

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Pesquisadores da Embrapa desenvolveram o filé de pirarucu (Arapaima gigas) em conserva, tecnologia agroindustrial que agrega valor ao pescado e desponta como potencial ativo de bioeconomia e desenvolvimento na Amazônia. O pirarucu está entre os maiores peixes de água doce do Brasil e do mundo e tem despertado a atenção de consumidores, manejadores e produtores em todo País, em especial, na Amazônia, de onde é originário. Entre as características atraentes ao mercado destacam-se o rápido ganho de peso desse peixe e o aproveitamento de carne, superior ao encontrado no gado.

A tecnologia está disponível a empresas interessadas em dar continuidade à pesquisa e levá-la ao mercado consumidor. Ela foi desenvolvida por meio de parceria entre a Embrapa Amazônia Oriental (PA) e Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e resultou em um comunicado técnico detalhando todo processo e que pode ser acessado gratuitamente no portal da instituição. 

A pesquisadora Alessandra Ferraiolo, uma das autoras do trabalho, defende que é necessário diversificar os produtos de peixes enlatados existentes no mercado, e com isso, possibilitar agregação de valor, assim como aumentar a vida útil do pescado fresco.

O pirarucu é um peixe carnívoro que pode atingir, em condições de natureza, até três metros de comprimento e ultrapassar os 200 quilos. No caso da criação comercial, em cativeiro, os números também são animadores, pois o animal chega a 12 quilos em apenas um ano, tamanho apreciado pelo mercado.

Em termos de rendimento econômico, pesquisas da Embrapa indicam que o pirarucu suplanta ao dobro o tambaqui (CoIossoma macropomum) e em até 40 vezes aos bubalinos, bovinos e ovinos. Considerando-se os elevados rendimentos de carne, o que indica a espécie com elevado potencial para a piscicultura industrial.

Umidade do solo nas áreas de cana-de-açúcar atinge pico de sete anos

As áreas agrícolas destinadas à cana no Brasil, o maior exportador mundial de açúcar, estão apresentando os níveis mais altos de umidade no solo dos últimos sete anos, segundo dados da Refinitiv.

De acordo com analistas, a situação levará a uma maior safra de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil, com consequentemente maior produção de açúcar e etanol

O painel de clima agrícola da Refinitiv utiliza sensores que mostram os níveis de umidade presentes na profundidade superior do solo, de um metro.

No principal cinturão açucareiro de Ribeirão Preto (SP), o nível de umidade é muito maior do que em qualquer um dos seis anos anteriores para esta época do ano. Situação semelhante pode ser observada na região de Piracicaba (SP).

“As condições são muito favoráveis para o desenvolvimento da cana-de-açúcar. Estamos tendo um clima típico de verão, com pancadas de chuva constantes intercaladas com sol”, disse a empresa de clima agrícola Rural Clima.

As usinas brasileiras devem começar a processar um pouco mais cedo em 2023, por volta de março, já que parte da cana ficou no campo no ano passado justamente devido ao grande volume de chuvas em dezembro, o que também ajudou a aumentar os níveis de água no solo.

Fonte: portaldoagronegocio

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