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Agronegócio

Perspectivas da Pecuária Gaúcha para o Segundo Semestre de 2024: Otimismo Cauteloso

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Eduardo Marcanth Rosso

A pecuária no Rio Grande do Sul, um dos principais pilares econômicos do estado, enfrentou um primeiro semestre de 2024 repleto de desafios, incluindo condições climáticas extremas e flutuações nos preços de insumos essenciais. A Comissão de Relacionamento com o Mercado do Instituto Desenvolve Pecuária destaca que, apesar das dificuldades, o setor mantém um otimismo cauteloso para a no semestre.

Fernanda Costabeber, presidente da comissão, observa que os primeiros meses foram fortemente impactados pela seca histórica no início de 2023, seguida por chuvas excessivas. Essas condições atrasaram o crescimento das pastagens e mantiveram os preços do gado elevados devido à escassez de animais prontos para o abate. Em contraste, o Brasil Central possui uma abundância de animais, o que pressiona os preços no mercado local e incentiva a importação de carne de outros estados para atender à interna.

Além dos desafios climáticos, os pecuaristas enfrentaram a instabilidade nos mercados internacionais de commodities, como e soja, essenciais para a alimentação dos rebanhos. “A volatilidade dos preços impactou diretamente os custos operacionais, tornando a gestão das propriedades ainda mais desafiadora”, acrescenta Costabeber. No entanto, o setor encontrou suporte nas exportações contínuas, especialmente para a China e o Oriente Médio, que ajudaram a manter a demanda por carne bovina estável. As renegociações de dívidas apó recentes enchentes também proporcionaram algum alívio financeiro para os produtores.

Durante este período turbulento, o Instituto Desenvolve Pecuária desempenhou um papel crucial, promovendo a troca de informações e a capacitação técnica. “Organizamos eventos como o Fórum da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, que reuniram produtores, indústria e comércio para discutir os desafios e as oportunidades emergentes no setor”, destaca Costabeber.

Além disso, muitas propriedades avançaram na de tecnologias e práticas de manejo mais eficientes e sustentáveis. O governo estadual e entidades setoriais estão planejando novos programas de financiamento e apoio técnico para incentivar a inovação e a sustentabilidade entre os pecuaristas. “As expectativas para o restante do ano são de otimismo moderado, com planos de continuar promovendo a inovação e a sustentabilidade como pilares para a recuperação e crescimento do setor”, conclui Costabeber.

Fonte: portaldoagronegocio

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