Os muitos pequenos granjeiros que estão no Rio Grande do Sul, absorveram o milho local, que já e pouco, segundo informações da TF Agroeconômica. “Nenhuma novidade no mercado gaúcho de milho até esta sexta-feira. Os grandes compradores seguem recebendo milho de fora do estado, que chegam mais baratos do que as pedidas locais”, comenta.
“Os compradores menores- granjeiros, pequenos criadores, que são muitos no estado, continuam absorvendo o milho local, que já está pouco disponível. Preços indicados a R$ 92,00 CIF Missões, R$ 93,00 miolo do estado e R$ 94,00 Serra. Vendedor pede R$ 93,00 a R$ 95,00 interior”, completa a consultoria.
Em Santa Catarina os compradores intensificam as compras no PR, que se tornou competitivo. “As compras de milho paranaense por indústrias de Santa Catarina está se intensificando: todos os dias escutamos bons volumes negociados entre os dois estados, com preços à vista para diminuir o valor. No mercado local os vendedores falam em R$ 95/saca FOB. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior”, indica.
A falta de fixação dos agricultores faz Tradings pensarem em extensão dos embarques no Paraná. “No mercado interno de milho do Paraná houve negócios entre 10-15 mil toneladas nesta segunda-feira, a preços de R$ 90/saca em Guarapuava, com pagamento em janeiro e a R$ 87 (contra 85 na sexta) CIF em Londrina, pagamento 30 dias. Várias Tradinsgs relataram preocupação com os fechamentos dos produtores, porque não estão conseguindo lotar os navios programados para novembro e dezembro e pensam em pedir extensão do prazo de embarques em janeiro e até fevereiro. É que os preços oferecidos pela soma dos prêmios mais cotações de Chicago não atingem as pedidas dos vendedores”, conclui.
Fonte: portaldoagronegocio