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Agronegócio

Pará de Minas e Região: Destaque como Arranjo Produtivo Local de Avicultura e Suinocultura

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A criação do APL é considerada importante para a região. Ao longo dos próximos anos, serão trabalhados diversos pontos para impulsionar o APL, incluindo a capacitação e formação de mão de obra, atração de novas indústrias e de fornecedores de insumos e capacitação para a melhoria da gestão dos produtores.

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Pará de Minas (CDL Pará de Minas), Kefferson Jardim, a entidade será a responsável pela governança do APL, que desenvolverá diversos trabalhos para o desenvolvimento do arranjo.

“Pará de Minas e a região do entorno possuem uma forte cadeia produtiva de frango e suínos, composta por produtores, indústria e empresas. Pelo potencial produtivo, o governo está certificando e reconhecendo a região como um Arranjo Produtivo Local. Isso é muito importante porque com o reconhecimento, teremos condições de desenvolver ainda mais a região”.

Jardim explica, com base nos dados repassados pelo governo de Minas, que o impacto das produções na economia da região é bastante expressivos.

“Cerca de 40% da mão de obra empregada na avicultura de Minas Gerais está em Pará de Minas. Hoje, a economia da região gira em torno do agronegócio. Na cidade, cerca de 60% do PIB vem do agronegócio. Pará de Minas produz 10% do suíno do Estado e 21% do frango”.

De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em 2021 Pará de Minas contava com um plantel de suínos de 216,8 mil cabeças, ocupando a terceira colocação entre os maiores plantéis do Estado.

Em relação ao número efetivo da avicultura de corte, o município, segundo a Seapa, ocupava a segunda posição entre os maiores produtores do Estado. O rebanho contava com 7,8 milhões de cabeças.

Conforme a CDL, em Pará de Minas as produções de aves e suínos estão entre os principais segmentos da economia paraminense. Hoje, o município gera 27.716 empregos diretos no setor de agronegócio, sendo 1.383 na avicultura de corte; 468 na criação de suínos e 1.050 empregos no abate de suínos, aves e outros pequenos animais.

Entre as ações que serão desenvolvidas está a capacitação da mão de obra, considerada um dos principais gargalos das atividades. Também está prevista a capacitação dos produtores, principalmente, em relação à gestão das atividades.

Outras iniciativas serão voltadas para estimular a industrialização da produção na região.

Fonte: portaldoagronegocio

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