O cenário do mercado de fertilizantes continua marcado pela demanda enfraquecida, conforme indicam os últimos relatórios da Consultoria Agro do Itaú BBA. O segmento de nitrogenados permanece estável, aguardando uma possível retomada no segundo semestre. Enquanto isso, o mercado de MAP apresenta preços sustentados, embora comece a demonstrar sinais de fraqueza. Quanto aos potássicos, a demanda segue em declínio, sem problemas significativos de oferta que impactem os preços do nutriente.
No Hemisfério Norte, a redução da demanda acompanha o avanço do plantio, especialmente no Meio-Oeste dos Estados Unidos, onde condições mais chuvosas têm desacelerado as atividades agrícolas, refletindo em uma menor procura por fertilizantes. Este contexto resultou em quedas nos preços da ureia na região americana. A expectativa agora se volta para as compras do Brasil e Índia, previstas para aumentar a demanda por nitrogenados a partir de junho. No entanto, até lá, a previsão é de que os preços permaneçam em níveis mais baixos.
A Consultoria Agro do Itaú BBA aponta para fatores que tendem a influenciar os preços para baixo, principalmente o aumento das exportações chinesas do produto. Com uma oferta em ascensão e uma demanda contida, especialmente com a Índia ainda ausente do mercado, a expectativa é de uma pressão nos preços nos próximos dias. A projeção é que a demanda se restabeleça a partir de junho, com as aquisições do Brasil e Índia.
No Brasil, os preços dos fertilizantes permanecem estáveis, sem relatos de problemas significativos na oferta de KCl no momento. Esta estabilidade deve continuar a controlar as cotações do fertilizante. Em âmbito global, a demanda desaquecida para os potássicos exerce pressão sobre os preços, com uma oferta robusta que tende a manter qualquer movimento de alta sob controle no curto prazo.
Fonte: portaldoagronegocio