Em 2024, a fruticultura irrigada do Nordeste brasileiro apresentou um crescimento notável, especialmente nas culturas de uva, melão e manga, consolidando-se como um setor chave na produção agrícola da região. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), as exportações de frutas brasileiras aumentaram 5,09% no primeiro semestre de 2024, totalizando US$ 511,9 milhões. A irrigação, com foco na precisão e eficiência, foi um dos principais fatores que impulsionaram o aumento da produtividade e da qualidade da produção.
Jaime Silva, gerente de vendas da Netafim, destaca que, apesar dos desafios climáticos, como a irregularidade das chuvas no Vale do São Francisco, os produtores conseguiram manter altos padrões de qualidade nas frutas, utilizando sistemas de irrigação por gotejamento. Esse método, além de garantir uma irrigação eficiente, permite a distribuição otimizada de nutrientes e produtos biológicos, favorecendo o desenvolvimento saudável das plantas.
A irrigação por gotejamento também tem contribuído para a redução de doenças fúngicas e bacterianas, uma vez que diminui a umidade nas folhas, fator que favorece a saúde das plantas e assegura o cumprimento dos exigentes padrões de qualidade exigidos nos mercados internacionais. Maxwell Soares, especialista agronômico da Netafim, explica que essa técnica ajuda a manter a saúde das plantas, o que é fundamental para a produção de frutas com qualidade de exportação.
O crescimento da fruticultura irrigada no Nordeste também foi impulsionado pela adoção de soluções tecnológicas avançadas em irrigação, que aumentaram a eficiência no uso de água e energia elétrica, resultando em uma redução de até 60% nos custos operacionais. A expansão da citricultura na região, devido ao aumento da demanda por suco de laranja, também tem se destacado, com a Netafim oferecendo suporte técnico e soluções de irrigação em áreas como Sergipe, Alagoas e Bahia (SEALBA).
A empresa continua investindo em pesquisa e desenvolvimento, além de melhorar a infraestrutura logística, consolidando sua posição de liderança na região e apoiando os produtores a manterem sua competitividade no mercado global de frutas.
Fonte: portaldoagronegocio