As altas nos preços do suíno vivo no começo de outubro garantiram que a média mensal fechasse acima da registrada em setembro. Isso porque, nas últimas semanas do mês, os valores do animal recuaram em grande parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Ressalta-se, contudo, que, em muitas praças, a média de outubro ainda ficou inferior à do mesmo mês de 2021.
Preços e exportações
As exportações brasileiras de carne suína, considerando-se produtos in natura e industrializados, recuaram em outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 97,2 mil toneladas da proteína no último mês, 4,1% a menos que em setembro e 0,5% abaixo do volume escoado em outubro de 2021.
Relação de troca e insumos
Diante das altas nos preços do animal vivo em todas as praças acompanhadas pelo Cepea nas primeiras semanas de outubro, a média mensal do suíno ficou acima da registrada em setembro. Com isso, o poder de compra do suinocultor avançou frente ao milho, mas diminuiu frente ao farelo de soja, tendo em vista que, em algumas praças, o derivado da oleaginosa se valorizou na mesma proporção ou até mais que o animal.
Carnes concorrentes
Os preços da carne suína registraram forte alta de setembro para outubro, enquanto os da proteína de frango apresentaram ligeira elevação, e os da bovina, queda. Diante disso, em outubro, a competitividade da carne suína caiu em relação a essas duas proteínas substitutas.
Fonte: portaldoagronegocio