A Novozymes, líder mundial em biotecnologia, vai inaugurar uma nova planta de levedura no final deste ano que atenderá ao mercado de biocombustíveis. O anúncio foi feito hoje durante o encontro TECO Latin America 2022 – principal evento do setor de etanol de milho da América Latina, realizado em São Paulo, nos dias 08 e 09 de agosto.
Instalada no site de Araucária, no Paraná, a planta terá capacidade para suprir a demanda do mercado de etanol de milho da América Latina e está conectada com as projeções de expansão do setor para os próximos anos, que atenderá à crescente demanda por biocombustíveis.
“Na nova planta produziremos leveduras que permitem aos produtores locais de etanol gerenciarem suas plantas com mais flexibilidade e rendimento. Nossa meta é aproximar a inovação em tecnologias fermentativas de alta performance da Novozymes para o mercado da América Latina. Desta forma, garantiremos o abastecimento em soluções biológicas aos produtores da região com rapidez, segurança e eficiência”, afirma o presidente regional da Novozymes para América Latina, William Yassumoto.
O portfólio de leveduras avançadas Novozymes Innova é composto por uma gama de leveduras avançadas desenvolvidas especificamente para as condições atuais de fermentação industrial, e possibilita aos produtores de etanol maximizar sua produtividade e performance industrial. Nos últimos anos, o impacto positivo das inovações em biotecnologia permitiu à indústria de etanol de milho aumentar a eficiência de rendimento de produção de biocombustível em torno de 5 a 7%, ampliar a extração de óleo de milho em 25% e minimizar o uso de insumos químicos, como por exemplo reduzindo ureia em até 90%.
O Brasil é um importante produtor de etanol de milho para a América Latina com grande potencial de crescimento. Segundo a União Nacional de Etanol de Milho (UNEM), até 2031 o país pode chegar a produzir 10 bilhões de litros de etanol de milho. A projeção da UNEM para a safra 22/23 é que sejam produzidos 32 bilhões de litros de etanol, sendo 4,5 bilhões de etanol de milho.
“As soluções da Novozymes permitem otimizar o desempenho da operação, impulsionando a vantagem competitiva das plantas de etanol de milho. Isso significa maior produtividade, mais qualidade e fluxos de produção otimizados. A indústria dos biocombustíveis vem abrindo um novo caminho para energias renováveis e mais sustentáveis. Desde seu início, o setor de etanol de milho aumentou continuamente a eficiência, produzindo mais litros de etanol renovável a partir de menos insumos. Ao oferecer aos seus clientes as sinergias biológicas e a sustentabilidade das plataformas de enzimas, leveduras e serviços técnicos, a Novozymes redefiniu as expectativas de desempenho para a produção de etanol de milho”, destaca o executivo.
Sustentabilidade
As soluções biológicas da Novozymes desempenham um papel importante na sustentabilidade da operação de seus clientes, em especial na redução das emissões de CO2, compromisso global da empresa. Para atingir esse objetivo, a Novozymes destina 13% de sua receita global para pesquisa, oferecendo inovações em soluções biológicas sustentáveis para o setor do etanol de milho e todos os outros segmentos em que atua. Possui 20 centros de pesquisa, mais de 6.500 patentes e aproximadamente 1.400 colaboradores dedicados a esta área.
Em 2022, a Novozymes comemora 33 anos no Paraná, onde têm dois sites produtivos. A história da empresa no país, no entanto, começou em 1970, com a instalação de um escritório comercial em São Paulo. “São muitos anos construindo uma trajetória de crescimento no Brasil da qual a empresa tem muito orgulho. Continuamos acreditando no país como um celeiro de oportunidades para nossos negócios”, declara William Yassumoto.
A Novozymes é uma empresa dinamarquesa líder global em biotecnologia. Presente em 140 países, atua em mais de 30 indústrias, oferecendo um portfólio com mais de 700 produtos. Suas enzimas e seus microrganismos são utilizados nas indústrias de bebidas, produtos alimentícios, de limpeza industrial, hospitalar e doméstica, na produção de biocombustíveis, no processamento de óleos e gorduras, na indústria de papel e celulose, têxtil, de nutrição e saúde animal e na agricultura.
