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Agronegócio

Novo governo deve olhar com cautela importação de biodiesel, diz secretária de Economia de Goiás

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Novo governo deve olhar com cautela importação de biodiesel, diz secretária de Economia de Goiás

De acordo com a secretária de Economia do Governo de Goiás e ex-conselheira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Cristiane Schmidt, a abertura do mercado para importação de biodiesel — prevista para janeiro de 2023 — pode aumentar a capacidade ociosa nas indústrias do setor.

E o novo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva () deverá olhar com cautela para questões que precisam ser resolvidas antes dessa abertura.

“Nós vemos hoje uma capacidade ociosa de aproximadamente 50% e uma falta total de previsibilidade”, disse a economista nesta terça (22/11), durante seminário da Frente Mista do Biodiesel (FPBio) na Câmara dos Deputados.

Segundo Schmidt, a indústria do biodiesel precisa de previsibilidade. No entanto, o atual cenário demonstra o contrário. “O Brasil não pode perder a oportunidade de ser um líder nesse setor”, declarou.

Desde o início da Programa Nacional de Produção de Biodiesel (PNPB), foram investidos mais de R$ 10 bilhões no programa. Hoje, o país conta com 57 usinas de Biodiesel, distribuídas em 15 unidades da federação, estão autorizadas pela ANP a produzir 13,3 bilhões de litros/ano.

Em 2022, com a redução da mistura obrigatória ao diesel de 14% para 10%, o do renovável deve fechar o ano com cerca de 6,3 bilhões de litros/ano. Como o país não tem tradição exportadora de biodiesel, a ociosidade do parque industrial é calculada em 53% pelo setor.

Neste cenário, a economista vê com a abertura para entrada no mandato nacional de biodiesel de outros países de forma “rápida e inédita” em janeiro.

Fonte: portaldoagronegocio

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