Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de pluma de algodão deverá alcançar quase 3 milhões de toneladas na safra 2022/2023 no Brasil, com o crescimento de 2,3% na área cultivada. A expectativa é que sejam destinados 1,6 milhão de hectares para a cultura. Parte do êxito esperado vem dos ganhos de produtividade alcançados pelos cotonicultores nos últimos anos, munidos de soluções integradas para o cultivo.
“A cultura do algodão é de alto risco e investimento elevado, muito suscetível a fatores climáticos. Na última safra, o cultivo sofreu maior impacto da seca, do calor e da pressão de pragas como o bicudo. Nesse caso, a adoção de biotecnologia é uma prática importante para que haja maior eficácia no controle de doenças e pragas, trazendo mais segurança e economia para o agricultor”, explica Eduardo Correa, líder de Marketing do Negócio de Algodão da Bayer para a América Latina.
Com a intensificação de intempéries climáticas, os produtores devem buscar soluções que garantam resistência ao cultivo e permitam o crescimento equilibrado e sustentável ao longo de todo o ciclo do algodoeiro. Para isso, apostar em germoplasmas associados à uma boa biotecnologia e ao uso de reguladores de crescimento pode fazer diferença no resultado final.
Para apoiar o cotonicultor com uma proteção ampliada já na semente, a Bayer expandiu o portfólio da marca Deltapine e trouxe ao mercado brasileiro a variedade DP 1949 B3RF, que tem como principais benefícios alta produtividade e estabilidade, com alta resposta a regulador de crescimento, além de proporcionar tolerância à ramulária I e resistência à doença azul e bacteriose.
O material conta a nova biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex, que confere proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção contra espécies de lagartas do complexo Spodoptera spp e contra Helicoverpa armigera. No que tange ao controle de plantas daninhas, o produtor tem a flexibilidade para usar o herbicida glifosato em seu manejo.
“Hoje o cotonicultor conta com o que há de mais moderno e inovador em sementes de algodão, da forma mais aplicável e personalizada. Esperamos, de acordo com resultados de ensaios de campo, que esse novo germoplasma apresente ganhos de produtividade em comparação aos principais checks de mercado”, destaca João Tovajar, líder Comercial do Negócio de Algodão da Bayer.
Outras variedades disponíveis para o cotonicultor com biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex são a DP 1857 B3RF e a DP 1866 B3RF. Ambas oferecem flexibilidade no manejo de plantas daninhas, além de proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura.
“Quando aliados à uma biotecnologia avançada e a práticas sustentáveis de manejo, os germoplasmas favorecem alto teto produtivo, alto rendimento e qualidade da fibra, além de adaptabilidade em ambientes para as duas safras”, completa João Tovajar.
A marca traz também em seu portfólio a variedade DP 1786 RRFlex, que tem como destaque a qualidade da fibra, evitando a matocompetição em fases críticas do crescimento, além de ser aliada do cotonicultor para o plantio de áreas de refúgio. A prática é importante para preservar os benefícios de tecnologias Bt, como Bollgard® 3 RRFlex, por dificultar a seleção de insetos resistentes, ao reservar 20% da lavoura para o plantio de sementes não Bt a uma distância máxima de 800 metros da área com a tecnologia, o que contribui para a sustentabilidade do cultivo.
Fonte: portaldoagronegocio