As chances de exportação do milho Brasileiro voltaram a crescer, já que a Ucrânia está praticamente “fora do baralho”, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a possibilidade de retomada das compras de milho da Ucrânia ficou mais distante, as chances de exportação de milho brasileiro voltam a crescer e muito. O clima na América do Sul é benéfico e a seca nas regiões de trigo nos EUA e na Argentina continuam no radar. A região do Leste Europeu também está seca”, comenta.
“Diante disto, as cotações futuras na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fecharam em alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,60, alta de R$ 0,16 no dia e de R$ 0,39 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,52, alta de R$ 0,37 no dia e de R$ 0,41 na semana e março/23 fechou a R$ 95,39, alta de R$ 1,13 no dia e de R$ 0,82 na semana”, completa a consultoria.
A cotação de dezembro fechou em alta de 1,36% ou $ 8,0/bushel, a $ 688,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,35% ou $ 7,75/ bushel a $ 694,50. “O milho fechou em linha com a alta do trigo, movendo-se acentuadamente depois que a Rússia decidiu se retirar o acordo de grãos após ataques ao porto da Crimeia”, indica.
“A cotação de dezembro do milho subiu forte e tocou no nível de resistência de 7 dólares, mas recuou depois que 16 navios carregados com produto ucraniano foram liberados para partir. Muito Fundos ainda terão que cobrir posições vendidas. Também pesou o fato de a colheita de milho da Europa ser a menor em 15 anos. OS ganhos foram limitados pela alta do dólar e queda do petróleo, além do progresso no plantio da safra de verão do Brasil”, conclui.
Fonte: portaldoagronegocio