As ações na China apresentaram desempenho misto nesta quinta-feira, enquanto o mercado de Hong Kong registrou queda. Os investidores mantiveram uma postura cautelosa diante da expectativa pela Conferência Central de Trabalho Econômico, que deverá oferecer diretrizes sobre os estímulos econômicos para 2025.
O índice de Xangai fechou em leve alta de 0,12%, enquanto o CSI300, que engloba as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,23%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,92%, destacando-se como o principal declínio da região.
Entre os setores do CSI300, o segmento financeiro registrou um modesto aumento de 0,04%, enquanto os setores de bens de consumo básicos, imobiliário e saúde recuaram 0,53%, 0,59% e 0,61%, respectivamente. Em contrapartida, ações de mídia e de empresas ligadas a jogos de anime e quadrinhos se destacaram com altas superiores a 4%, impulsionando seus índices.
A aguardada conferência econômica, prevista para a próxima semana, deve lançar luz sobre as perspectivas políticas e econômicas da China. Contudo, economistas da Nomura alertaram que anúncios concretos de estímulos podem ser adiados até o Congresso Nacional do Povo, programado para março de 2025. Além disso, sinalizaram que o ritmo de crescimento observado no quarto trimestre deste ano pode desacelerar no primeiro semestre do próximo.
Desempenho dos Mercados da Região
- Tóquio: O índice Nikkei avançou 0,30%, fechando em 39.395 pontos.
- Hong Kong: O Hang Seng recuou 0,92%, encerrando em 19.560 pontos.
- Xangai: O SSEC teve alta de 0,12%, alcançando 3.368 pontos.
- Shenzhen: O índice CSI300 caiu 0,23%, registrando 3.921 pontos.
- Seul: O KOSPI apresentou queda de 0,90%, encerrando em 2.441 pontos.
- Taiwan: O TAIEX teve leve alta de 0,05%, finalizando em 23.267 pontos.
- Cingapura: O Straits Times subiu 0,60%, atingindo 3.822 pontos.
- Sydney: O S&P/ASX 200 avançou 0,15%, encerrando o dia em 8.474 pontos.
Os movimentos dos mercados refletem a prudência dos investidores, que aguardam por sinais mais claros sobre as estratégias econômicas da China no próximo ano.
Fonte: portaldoagronegocio