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Agronegócio

Mercado Internacional de Açúcar: Recuperação de Preços em Nova York e Estabilidade no Brasil

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O mercado internacional de açúcar, com base nas cotações do açúcar bruto em Nova York, registrou uma recuperação significativa nos preços durante a terceira semana de janeiro. O contrato referência para março de 2025, que havia alcançado sua mínima de oito meses, de 17,75 centavos de dólar por libra-peso, subiu para níveis próximos a 19 centavos.

De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Maurício Muruci, a valorização do real frente ao dólar foi um dos fatores que contribuiu para essa recuperação. Com a moeda brasileira mais forte, a receita das usinas brasileiras com exportações de açúcar foi impactada negativamente, o que resultou em uma redução na oferta do produto no mercado internacional, impulsionando os preços.

“Além disso, com os preços caindo para os menores níveis em oito meses, fundos especuladores aumentaram suas posições compradas, levando-as aos maiores níveis em cinco anos. Esse movimento também ajudou a fortalecer o mercado ao longo da semana”, explicou Muruci.

Mercado Físico Brasileiro: Estabilidade nos Preços

No mercado interno, especificamente no Brasil, a terceira semana de janeiro foi marcada por mudanças marginais nos preços do açúcar. As variações foram quase imperceptíveis, com a saca de 50 kg do açúcar cristal com até 150 Icumsa sendo negociada entre R$ 149 e R$ 150 na região de Ribeirão Preto. O consultor observa que, com o Centro-Sul do país no auge de sua entressafra, as indústrias compradoras têm evitado fazer compras em um momento de baixa oferta e alta volatilidade nos preços. “Qualquer aumento na demanda, por menor que seja, pode gerar fortes movimentos de alta nas negociações”, acrescentou Muruci.

Etanol: Estabilidade no Mercado Físico

O mercado de etanol também seguiu estável durante a quarta semana de janeiro, tanto nas regiões produtoras do Centro-Sul quanto do Centro-Oeste, abrangendo tanto o etanol de cana quanto o de milho. Muruci destaca que existe um equilíbrio sólido entre a demanda consistente para essa época do ano e os estoques relativamente elevados, o que garante uma oferta confortável de etanol, mesmo no período de entressafra. O aumento na participação do etanol de milho nas duas regiões também reforça esse cenário de equilíbrio, com preços firmes no curto prazo.

Fonte: portaldoagronegocio

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