O milho fechou misto na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, com queda para novembro e alta para os demais meses, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A queda da cotação de novembro e as altas para os demais meses confirmam nossa avaliação de que o mercado exportador está retraído no momento, devendo recolocar as suas demandas para embarques a partir de janeiro, como é de praxe. Como mostramos nos comentários no topo deste relatório, a China está muito lenta na sua demanda, por problemas internos e a Europa recomeçou a se abastecer na Ucrânia”, comenta.
“Diante disto, as cotações futuras fecharam mistos no dia para novembro e para os demais meses e queda no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 83,81, queda de R$ 0,20 no dia e de R$ 1,92 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 87,14, alta de R$ 0,45 no dia e queda de R$ 0,70 na semana e março/23 fechou a R$ 90,48, alta de R$ 0,63 no dia e queda de R$ 0,83 na semana”, completa.
Em Chicago, a cotação de dezembro fechou em queda de 0,30% ou $ 2,0/bushel, a $ 664,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,34% ou $ 2,25/ bushel a $ 667,0. “Em linha com seus a soja e afetado principalmente pela queda do trigo e do petróleo. As perspectivas de continuidade no acordo entre a Rússia e a Ucrânia adicionaram fraqueza”, indica.
“O NASS do USDA mudou permanentemente para relatar as mudanças de área relacionadas à FSA em setembro, em vez de outubro, conforme um anúncio por meio da reunião de usuários de dados – lembre-se de que o NASS divulgou os dados um mês no início deste ano, citando dados suficientes para fazê-lo”, conclui.
Fonte: portaldoagronegocio