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Agronegócio

Mercado doméstico de milho deve ter dia de cautela com aversão ao risco

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Mercado doméstico de milho deve ter dia de cautela com aversão ao risco

Por outro, a queda de preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago, em meio ao sentimento de aversão ao risco, que derruba os preços do petróleo e dos mercados inflacionários, deixa os agentes na defensiva, gerando tom de cautela no mercado.

O mercado brasileiro de milho manteve preços pouco alterados nesta terça-feira. A queda da Bolsa de Chicago (CBOT) no decorrer do dia acabou travando as negociações voltadas à exportação, destacou a SAFRAS Consultoria. Do ponto de vista do abastecimento, o final de setembro segue como data relevante, considerando o vencimento de dívidas do produtor rural, que pode estimular as negociações de milho, aponta SAFRAS.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 89,50 (compra) a R$ 94,00 (venda) a saca (CIF) para setembro. Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 89,00/93,00 a saca para setembro.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 82,00/85,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 82,00/84,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 85,00/87,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 93,00/95,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 75,00/78,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 76,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/80,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

  • Os contratos com entrega em dezembro de 2022 operam com baixa de 10,25 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 1,51% cotada a US$ 6,67 por bushel.
  • O mercado é deteriorado pela maior aversão ao risco. As bolsas de valores da Europa operam no vermelho, enquanto o petróleo despenca quase 3% em Nova York. Amanhã, às 9h30, saem as exportações semanais norte-americanas.
  • Ontem (30), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 6,77 1/2 por bushel, recuo de 5,75 centavos de dólar, ou 0,84%, em relação ao fechamento anterior. A posição março fechou a sessão a US$ 6,83 1/4 por bushel, baixa de 4,50 centavos, ou 0,65% em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

  • O dólar comercial registra alta de 0,86% a R$ 5,1550. O Dollar Index registra alta de 0,18%, a 108,97 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

  • As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,78%; Tóquio, -0,37%.
  • As principais bolsas na Europa registram índices baixos. Londres, -1,18%. Paris -0,50% e Frankfurt, -0,27%.
  • O petróleo opera em queda. Setembro do WTI em NY: US$ 89,27 o barril (-2,58%).

AGENDA

    • A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana anterior será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
  • Quinta-feira (1/09)
    • Eurozona: A taxa de desemprego de julho será publicada às 6h pelo Eurostat.
    • O IBGE divulga, às 9h, o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, com os dados do PIB do segundo trimestre do ano.
    • Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.
    • O Ministério da Economia divulga a balança comercial parcial de julho, a partir das 15h.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
    • Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
  • Sexta-feira (2/09)
    • Alemanha: O resultado da balança comercial de julho será publicado às 3h pelo Destatis.
    • Eurozona: A leitura do índice de preços ao produtor de julho será publicada às 6h pela Eurostat.
    • Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
    • O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física, de julho.
    • EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a agosto serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde. 

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