Ao longo da semana a Bolsa de Nova York (ICE future US) buscou uma recuperação, mas em meio a altos e baixos fechou no “zero a zero”. Porém, os preços domésticos acabaram recuando. A ideia para esta quinta-feira (8) da fibra de algodão colocada na indústria em São Paulo sem ICMS estava em torno de R$ 5,25 por libra-peso, uma desvalorização de 0,57% em relação à semana anterior, quando era cotada a R$ 5,28 por libra-peso. Comparado ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 4,37%, quando a pluma valia R$ 5,03 por libra-peso.
A indicação do prêmio pago pela pluma ante o contrato março/23 negociado na ICE US encerrou o dia 8 a +16,30 centavos por libra-peso, mais barato em relação à quinta passada (1), quando era +20,50 centavos por libra-peso, e mais caro se comparado ao mês anterior, quando era +11,47 centavos por libra-peso.
A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2022/23 está estimada em 2,972 milhões de toneladas, alta de 16,6% na comparação com as 2,550 milhões de toneladas indicadas na safra 2021/22. Os números fazem parte do terceiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2022/23. Em novembro foram estimadas 2,979 milhões de toneladas.
A produtividade das lavouras está estimada em 1.815 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.593 quilos por hectare na temporada 2021/22. A área plantada com algodão na temporada 2022/23 está estimada em 1,638 milhão de hectares, elevação de 2,3% na comparação com os 1,600 milhão de hectares da safra passada.
O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 2,099 milhões de toneladas, número que representa um avanço de 18,9% ante 2021/22, quando foram produzidas 1,766 milhão de toneladas.
A Bahia, segundo maior produtor de algodão, deve colher 600,2 mil toneladas de algodão em pluma, elevação de 15,3% sobre 2021/22 (520,5 mil toneladas). Goiás deverá ter uma safra 2022/23 de 46 mil toneladas, retração de 4,2% sobre 2021/22 48 mil toneladas.
Fonte: portaldoagronegocio
