Após fortes valorizações na sessão anterior, o mercado de café iniciou a terça-feira, 29, com queda nas cotações futuras, influenciado pela realização de lucros. A volatilidade dos preços permanece elevada devido à incerteza em relação à produtividade da safra de 2025. De acordo com o Barchart, as chuvas nas principais regiões produtoras de café no Brasil seguem abaixo do esperado, e a prolongada estiagem já impactou negativamente o desenvolvimento das flores dos cafezais.
No Vietnã, maior produtor mundial de café robusta, a tempestade tropical Trami provocou fortes chuvas em áreas-chave para a produção, o que pode atrasar o início da colheita. A Bloomberg informou ainda que, segundo a Associação de Café do Vietnã, a produção estimada para a temporada 2024-25 é de até 27 milhões de sacas, enquanto o Departamento de Agricultura dos EUA projeta uma colheita próxima a 28 milhões de sacas.
Por volta das 9h (horário de Brasília), as cotações do arábica apresentavam recuo. O contrato para dezembro/24 caiu 370 pontos, sendo negociado a 248,65 cents/lbp, enquanto o contrato para março/25 recuou 360 pontos, cotado a 247,75 cents/lbp. Em maio/25, a baixa foi de 355 pontos, com a cotação em 246,35 cents/lbp, e julho/25 registrou queda de 355 pontos, chegando a 243,65 cents/lbp.
No mercado de robusta, o contrato para novembro/24 teve leve alta de US$ 6, alcançando US$ 4.514 por tonelada. No entanto, os contratos para janeiro/25 e março/25 registraram baixas de US$ 65 e US$ 59, respectivamente, sendo cotados a US$ 4.437 e US$ 4.351 por tonelada. Em maio/25, o robusta caiu US$ 42, fechando em US$ 4.283 por tonelada.
Fonte: portaldoagronegocio
