Os contratos futuros de açúcar abriram em queda nesta quarta-feira (6) nas bolsas de Nova York e Londres, influenciados pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O resultado impulsionou uma valorização significativa do dólar frente ao real e uma queda acentuada nos preços do petróleo, fatores que impactam negativamente o mercado internacional do adoçante.
Na terça-feira (5), a analista de açúcar e etanol da HedgePoint Global Markets, Lívea Coda, alertou em entrevista ao Notícias Agrícolas sobre uma semana “tumultuada” no mercado do adoçante, destacando o peso dos fatores macroeconômicos, como as eleições nos EUA. A volatilidade das cotações também se deve às previsões de chuvas sobre as áreas produtoras de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, condição que tende a aliviar as preocupações com a seca na região. “O açúcar tem estado sob pressão recentemente, com previsões de chuva benéfica no Centro-Sul do Brasil que aliviam as preocupações sobre a seca excessiva”, informou o Barchart.
No início desta manhã, por volta das 10h (horário de Brasília), o contrato com vencimento em março de 2025 na bolsa de Nova York registrava queda de 0,25 centavos, cotado a 21,65 centavos de dólar por libra-peso. O contrato para maio de 2025 caiu 0,21 centavos, para 20,10 centavos por libra-peso; julho de 2025 recuou 0,20 centavos, para 19,26 centavos por libra-peso, enquanto outubro de 2025 teve baixa de 0,18 centavos, cotado a 19,04 centavos por libra-peso.
Na bolsa de Londres, o contrato com vencimento em dezembro de 2024 caiu US$ 3,70, negociado a US$ 552,20 por tonelada. O contrato para março de 2025 recuou US$ 4,00, cotado a US$ 562,50 por tonelada; maio de 2025 teve queda de US$ 3,40, alcançando US$ 556,10 por tonelada, enquanto o contrato para agosto de 2025 caiu US$ 3,70, sendo negociado a US$ 539,30 por tonelada.
Fonte: portaldoagronegocio