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Agronegócio

Mercado de Frango: Tendência de Alta nos Preços a Curto Prazo com Demanda Moderada

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O mercado brasileiro de frango apresentou elevações de preços, tanto para o quilo vivo quanto para negociados no atacado e na distribuição, ao longo da última . Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, a expectativa é de que as cotações continuem a subir no curto prazo, impulsionadas por fatores conjunturais.

Iglesias destaca que os custos de nutrição animal seguem como um ponto de atenção, especialmente devido ao comportamento recente do preço do milho no mercado interno. Além disso, o cenário das exportações de frango mostrou recuperação significativa em setembro, após o impacto da crise de biossegurança que afetou o Rio Grande do Sul.

No atacado, o analista observa que os preços se mantiveram firmes durante a semana, com indícios de elevação das cotações, mesmo em um período de demanda mais retraída. “Esse movimento é reflexo da recente alta nos preços da carne bovina, o que aumenta a competitividade das proteínas concorrentes, especialmente o frango, que possui menor valor agregado em comparação às outras carnes”, explicou Iglesias. Ele também apontou que as exportações brasileiras seguem em ritmo agressivo, indicando que o país se aproxima de um recorde histórico, mesmo após os desafios enfrentados no sul.

Cenário de Preços Internos

De acordo com levantamento da Safras & Mercado, houve variações nos preços dos cortes congelados de frango em São Paulo. O quilo do peito permaneceu em R$ 10,60, enquanto a coxa subiu de R$ 7,80 para R$ 8,00, e a asa teve aumento de R$ 12,00 para R$ 12,50. Na distribuição, o quilo do peito se manteve em R$ 10,80, a coxa subiu de R$ 8,00 para R$ 8,20, e a asa passou de R$ 12,20 para R$ 12,75.

Nos cortes resfriados, também houve mudanças significativas. No atacado, o quilo do peito seguiu em R$ 10,70, enquanto a coxa subiu de R$ 7,90 para R$ 8,10, e a asa avançou de R$ 12,10 para R$ 12,85. Na distribuição, o preço do peito ficou estável em R$ 10,90, a coxa teve aumento de R$ 8,10 para R$ 8,30, e a asa passou de R$ 12,30 para R$ 12,85.

O levantamento semanal da Safras & Mercado, realizado nas principais praças de comercialização do país, apontou estabilidade no preço do quilo vivo em Minas Gerais (R$ 5,40) e São Paulo (R$ 5,50). Nas integrações, o valor se manteve em R$ 4,25 em Santa Catarina, R$ 4,00 no oeste do Paraná e R$ 4,00 no Rio Grande do Sul. No Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, os preços também se mantiveram estáveis em R$ 5,35 e R$ 5,40, respectivamente. No , o quilo vivo permaneceu em R$ 6,90 em Pernambuco e Ceará, e em R$ 7,00 no Pará.

Recuperação das Exportações

As exportações brasileiras de carne de aves, incluindo miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, totalizaram US$ 353,175 milhões em outubro (considerando 9 dias úteis), com mé diária de US$ 39,241 milhões. O volume exportado foi de 180,943 mil toneladas, com média diária de 20,104 mil toneladas, e o preço médio por tonelada atingiu US$ 1.951,90.

Em comparação com outubro de 2023, houve crescimento de 24,5% no valor médio diário das exportações, alta de 12,8% na quantidade exportada e avanço de 10,4% no preço médio por tonelada. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: portaldoagronegocio

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