O mercado brasileiro de frango manteve preços estáveis tanto para o frango vivo quanto para os cortes no atacado ao longo da semana. Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, a oferta equilibrada traz perspectivas positivas para o curto prazo, com possíveis avanços na reposição ao longo da cadeia produtiva.
“A questão do alojamento é crucial, pois influencia diretamente nos preços futuros. O custo de produção tem evoluído sem grandes sobressaltos, porém, é importante monitorar a variação do dólar”, destacou Iglesias.
No mercado atacadista de São Paulo, os preços dos cortes congelados de frango se mantiveram estáveis: o quilo do peito foi cotado a R$ 9,65, a coxa a R$ 6,75 e a asa a R$ 10,20. Já no mercado de distribuição, os preços foram de R$ 9,75 para o peito, R$ 6,85 para a coxa e R$ 10,30 para a asa.
Nos cortes resfriados, também houve estabilidade nas cotações: o peito congelado continuou em R$ 9,75 no atacado e R$ 9,85 na distribuição, a coxa manteve-se em R$ 6,85 e R$ 6,95, respectivamente, e a asa permaneceu em R$ 10,30 e R$ 10,40.
O levantamento mensal de Safras & Mercado revelou que, em Minas Gerais, o preço do quilo vivo do frango se manteve em R$ 4,85, enquanto em São Paulo ficou em R$ 5,00. Na integração catarinense, o preço seguiu em R$ 4,25, no oeste do Paraná e no Rio Grande do Sul, em R$ 4,00.
Em outras regiões, os preços foram os seguintes: mato grosso do Sul manteve R$ 4,70, Goiás R$ 4,75 e distrito Federal R$ 4,80. Em estados como Pernambuco, Ceará e Pará, os preços variaram de R$ 5,60 a R$ 5,80 por quilo vivo.
No que diz respeito às exportações, em junho, o Brasil registrou US$ 729,258 milhões em vendas de carne de aves, com uma média diária de US$ 36,462 milhões. O país exportou um total de 408,543 mil toneladas, com média diária de 20,427 mil toneladas e preço médio por tonelada de US$ 1.785,00. Comparado a junho de 2023, houve uma redução de 12,3% no valor médio diário, 2,5% na quantidade média diária e 10,1% no preço médio.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, evidenciando os desafios e oportunidades no mercado internacional para o setor avícola brasileiro.
Fonte: portaldoagronegocio
