O mercado brasileiro de feijão carioca iniciou a semana com preços estáveis, porém, enfrentou uma demanda moderada que não conseguiu impulsionar significativamente as negociações. Segundo Evandro Oliveira, analista da Safras & Mercado, a oferta predominante de Minas Gerais e Paraná apresentou problemas de qualidade, como grãos partidos e manchados, além da presença de grãos de soja misturados, o que reduziu o interesse dos compradores.
Semana marcada por preços nominais e demanda limitada
Nos dias seguintes, o mercado permaneceu lento, com poucos compradores demonstrando interesse em novas aquisições após as vendas satisfatórias iniciais. Os preços do feijão carioca extra oscilaram entre R$ 250 e R$ 270 por saca, refletindo uma estabilidade sem movimentação expressiva.
Feijão preto mantém firmeza com demanda interna e externa
No segmento de feijão preto, a semana também foi caracterizada pela baixa oferta e preços sustentados pela estratégia dos produtores de limitar o volume disponível. Evandro Oliveira destacou a boa demanda tanto no mercado interno quanto externo, o que contribui para manter a estabilidade dos preços em torno de R$ 315 por saca para o feijão extra.
Perspectivas para o mercado
Apesar do cenário de pouca movimentação ao longo da semana, a expectativa é de que o mercado de feijão mantenha preços firmes no curto prazo, especialmente com a chegada das festas juninas, que tradicionalmente impulsionam o consumo. A demanda consistente e a oferta controlada devem sustentar essa estabilidade, proporcionando um cenário de preços relativamente estáveis nos próximos dias.
Expectativas futuras
Para os próximos dias, Evandro Oliveira prevê que a demanda continuará sendo um ponto crucial para manter a firmeza nos preços, mesmo diante de um mercado com baixa atividade. A estratégia de controle de oferta dos produtores será determinante para equilibrar o mercado e garantir preços competitivos no setor de feijão.
Fonte: portaldoagronegocio