Os contratos futuros de açúcar encerraram o dia de ontem (17) em baixa nas bolsas internacionais. Conforme informações do Barchart, os preços diminuíram após a Covrig Analytics projetar um superávit de 182 mil toneladas para o mercado global de açúcar no ciclo 2024/25, revertendo a estimativa anterior de um déficit de 2,6 milhões de toneladas.
Enquanto isso, a safra de cana-de-açúcar no Brasil já alcançou mais de um terço da produção total, com o setor sucroenergético avaliando as expectativas de produção para o ciclo atual. No ano passado, o país atingiu um recorde histórico de 713,2 milhões de toneladas. Diante desse panorama, é praticamente certo que a produção deste ano será inferior.
Desempenho nas Bolsas Internacionais
Na ICE Futures em Nova York, o açúcar bruto fechou em queda. O contrato para outubro de 2024 foi negociado a 19,36 centavos por libra-peso, uma redução de 26 pontos. O contrato para março de 2025 caiu 28 pontos, sendo negociado a 19,74 centavos por libra-peso.
O açúcar branco também apresentou desvalorização na ICE Futures Europe em Londres. O contrato para outubro de 2024 foi negociado a US$ 555,70 por tonelada, uma queda de US$ 4,20. Já o contrato para dezembro de 2024 encerrou a US$ 546,80 por tonelada, com uma diminuição de US$ 4,50.
Recuperação no Açúcar Cristal
O Indicador Cepea/Esalq registrou uma recuperação significativa no preço do açúcar cristal branco. Na quarta-feira (17), as usinas negociaram a saca de 50 quilos por R$ 135,13, um aumento de 2,22% em relação aos dias anteriores.
Queda no Etanol Hidratado
O Indicador Diário de Paulínia apontou continuidade na queda do etanol hidratado. Na quarta-feira (17), o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.746,50 por metro cúbico, uma redução de 1,54%.
Fonte: portaldoagronegocio