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Agronegócio

Mercado brasileiro de milho deve manter ritmo de cautela nos negócios

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Mercado brasileiro de milho deve manter ritmo de cautela nos negócios

O dólar opera com grande volatilidade, prejudicando o ritmo de comercialização voltado ao cenário internacional. A queda dos preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago pode trazer alguma pressão nas cotações no mercado interno, ainda que os produtores se mostrem pouco dispostos a ofertar grandes volumes do cereal para venda neste momento.

O mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados nesta quarta-feira. O mercado brasileiro de milho manteve-se travado. Segundo a SAFRAS Consultoria, a mudança na paridade cambial ao longo da forçou mudanças nos preços nos portos. A fixação de permanece reduzida neste momento. Da mesma maneira que o frete ainda é um complicador para o abastecimento no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 87,50 (compra) a R$ 91,00 (venda) a saca (CIF) para outubro. No Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 87,50/91,00 a saca para outubro.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 81,00/84,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 81,00/84,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 85,00/87,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 93,00/95,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 77,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/76,00 saca em Rondonópolis.

CHICAGO

  • Os contratos com entrega em dezembro de operam com baixa de 4,75 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,69%, cotada a US$ 6,79 1/4 por bushel.
  • O cereal chegou a flertar com o território positivo mais cedo, mas os fatores de queda preponderaram, trazendo fraqueza aos preços. As vendas semanais líquidas norte-americanas de milho para a temporada 2022/23 ficaram abaixo do esperado, o que pressionou as cotações. O andamento da colheita nos Estados Unidos e a força do dólar frente a outras moedas completam o cenário negativo.
  • As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2022/23, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 227.000 toneladas na semana encerrada em 29 de setembro. O México liderou as compras, com 147.300 toneladas.
  • Analistas esperavam exportações entre 350 mil e 800 mil toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
  • Ontem (5), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 6,84 por bushel, ganho de 1,00 centavo de dólar, ou 0,14%, em relação ao fechamento anterior. A posição março fechou a sessão a US$ 6,91 1/4 por bushel, alta de 1,25 centavo, ou 0,18% em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

  • O dólar comercial registra alta de 0,03% a R$ 5,1890. O Dollar Index registra alta de 0,22%, a 111,32 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

  • As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, feriado; Tóquio, + 0,70%.
  • As principais bolsas na Europa registram índices majoritariamente baixos. Londres, -0,78%. Paris -0,44% e Frankfurt, + 0,04%.
  • O petróleo opera em alta. Novembro do WTI em NY: US$ 88,07 o barril (+0,35%).

AGENDA

    • Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
    • Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
  • Sexta-feira (7/10)
    • Alemanha: A produção industrial de agosto será publicada às 3h pelo Destatis.
    • Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
    • EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a setembro serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

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