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Agronegócio

Menor estoque de milho das últimas seis safras pode ser registrado no país até o fim da atual colheita

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Mas, pelos últimos dados da CONAB, País deve chegar ao fim da presente safra com um estoque de milho quase 7% inferior ao da safra anterior e o menor volume das últimas seis safras. Na verdade, a quantidade prevista corresponde a, praticamente, metade da registrada na safra 2017/18.

Para a safra 2022/23, a Conab prevê uma produção total de 124,8 milhões de toneladas de milho, um aumento esperado de 10,39% em relação à safra anterior. Esse aumento na produção total – conforme o órgão – é resultado do aumento de área de milho segunda safra em conjunto com uma recuperação da produtividade projetada em campo das três safras. Sob esse aspecto, a Conab projeta um aumento de 1,8% na área plantada e de 8,4% na produtividade.

Em relação aos dados da demanda doméstica, a companhia acredita que 79,3 milhões de toneladas de milho da safra 2022/23 deverão ser consumidos internamente ao longo de 2023, ou seja, um aumento de 6,38% comparativamente à safra anterior.

Sobre a balança comercial, a Conab estima redução nas importações do grão em razão da perspectiva de maior produção nacional. Para as exportações, com a projeção de aquecida demanda externa pelo milho brasileiro, a Conab estima que 48 milhões de toneladas sairão do país via portos.

Com isso, o estoque de milho em fevereiro de 2024, ou seja, ao fim do ano-safra 2022/23, deverá ser de 7,5 milhões de toneladas, redução de 6,65%, comparado à safra 2021/22.

Vale acrescentar, ainda, que os indicadores da corrente safra, quando comparados com a safra de 2017/2018, apontam que o consumo interno aumentou pouco mais de um terço, enquanto as exportações mais do que dobraram. Já a produção aumentou 54%.

Fonte: portaldoagronegocio

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