A melhora nos sinais macroeconômicos foi apontada como fator decisivo para a alta nas cotações do açúcar na última sexta-feira (12), com investidores, segundo analistas ouvidos pela Reuters, “reduzindo as expectativas sobre até onde as taxas de juros e a inflação dos EUA podem subir”.
Em Nova York, na ICE futures, as seis primeiras telas do açúcar bruto fecharam em alta na sexta-feira. O lote outubro/22 foi negociado a 18,60 centavos de dólar por libra-peso, 11 pontos a mais do que a véspera, ou 0,6%. Durante a sessão a commodity chegou a atingir a máxima de três semanas, de 18,65 cts/lb. Já a tela março/23 subiu 8 pontos, negociada na sexta-feira a 18,59 cts/lb. Os demais contratos oscilaram entre queda de 1 ponto e alta de 8 pontos.
Ainda segundo a Reuters, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumentou sua projeção para a oferta de açúcar nos Estados Unidos após relatar uma maior quantidade de importação de açúcar, bem como uma melhor produção local.
Londres
Em Londres a sexta-feira foi de alta em todos os lotes da ICE Futures Europe para o açúcar branco. O vencimento outubro/22 foi contratado a US$ 560,10 a tonelada, valorização de 5 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela dezembro/22 subiu 5,10 dólares, negociada a US$ 533,00 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 2,70 e 4,40 dólares.
Mercado doméstico
Já o mercado doméstico medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, fechou estável com a saca de 50 quilos do açúcar cristal negociada a R$ 129,94, mesma cotação de quinta-feira. No mês o indicador acumula perda de 1,16%.